O início do início....

Foi em uma tarde ensolarada e nada depressiva que eu resolvi começar a escrever esse blog.... eu tenho orkut, facebook, twitter, bebo (todas essas porcarias possíveis e imaginárias que tornam nossa vida um inferno na terra quando se tem um namorado - mas eu não tenho!) mas tem coisas que não dá para esplanar muito senão começam a achar que a gente é maluca, psicótica e etc... dai resolvi fazer esse diário eletrônico. Sem meu nome, identificação, nada!
Apenas garantindo que sou mulher, tenho 27 anos e isso é suficiente...


O tema vai ser relacionamentos, amor, romace (adoro!!), decepção, mentiras, traição, ilusão, paixão e blá blá blá... mas eu conto com a participação de vcs para escrever aqui, pelo menos uma vez na semana e fazer desse blog não um guia de "como se comportar quando se conhece o cara que parece ser O cara" ou "dar ou não dar" ou "Auto ajuda para as rejeitadas", Não tem nada a ver com isso!
Tem apenas a ver com desabafo e tentar fazer dessas situações bizarras que os artistas (vulgo: homens) nos fazem passar e fazer disso uma piada (algumas não tão engraçadas mas enfim...) para gente aprender que mesmo por pior que seja sempre aprendemos algo novo, ainda que seja chorando meses no quarto - mas aprende! :o) 


Começo o dia de hoje apresentando uma mulher que amo, a verdade é que ela é um personagem mas dane-se... acho que ela inspira e faz parte da vida de todas nós pelo menos em meia dúzia de ocasiões: Carrie Bradshaw. Ela quebrou muito a cara, chorou, esperneou mas foi feliz no final!!

Uma das minhas frases favoritas dela: “When it comes to life and love, why do we believe in our worst reviews?”

É engraçado dizer isso mas bemmmm no início do seriado eu achava a Carrie um saco! Afff, muito mulherzinha, cri-cri, questionadora, chata e etc... mas com o tempo fui vendo que eu era bem pior que ela - e a parte triste: eu EXISTO!!!  hahahahaha.

Quando eu amo, eu amo! Eu quero ouvir toda hora, eu quero receber flores, eu quero sentir isso, eu quero que o cara saia berrando e escrevendo "commited" em orkut, facebook, twitter e etc... quero ser consumida 100%. Quero viver aqueles contos de fada onde a gente conhece o cara na livraria tentando pegar o livro mais alto na estante até que, lá vem ele te ajudar. Ou então quero estar parada no sinal e na direção oposta ver O cara e me apaixonar... na hora ele parece estar em câmera lenta, ouço uma musiquinha e tudo... ou pior, quero ter uma história regada de drama e confusões mas no final ter o final feliz e o drama e as confusões são só mesmo porque eu gosto de complicar, sou uma drama queen, quero ação, dinâmica, enfim....

O fod* é quando eu começo a achar que qualquer zé ruela é o protagonista junto comigo. Aí vem aquela chuva de expectativas, sonhos - tudo isso diga-se de passagem por conta minha, ASSUMO, mas que juntando com as lorotas que eles contam acabam virando uma novela mexicana do Manoel Carlos. É um desgaste só, um chororó só e tudo isso em parte porque eu sou culpada em estar sempre nessa constante busca desesperada por essa tal paixãooooooooooo desesperadora.

Mas aí eu me pergunto: Ela precisa mesmo ter essa dose drama para ser boa? Sei não....